Segundo José Paulo Neto, o surgimento do Serviço Social, não se acaba na referência da "questão social". Mas se acaba na criação do espaço sócio-histórico do capitalismo monopolista.
No qual se caracteriza por seu um tipo de economia em que o grande comércio e indústria são controlados pelo poder econômico dos bancos comerciais e instituições financeiras. Para sua efetivação do capitalismo monopolista com sucesso, é necessário um mecanismo de intervenção do Estado. O capitalismo monoteísta induz a uma generalizada burocratização da vida social. Explorando a exaustão o trabalho, emprego do capital fictício, operando o capital de ações. O setor terciário corresponde às atividades de comércio de bens e serviços legitimando o próprio monopólio.
O Serviço Social por sua vez, intervêm na formação da força de trabalho. O Estado se torna a um só tempo financiador e consumidor dos negócios da burguesia monopolista. Se torna garantia estatal de sobrevivência das empresas em dificuldades (por meio da socialização das perdas).
A inserção do Estado em "setores básicos não rentáveis" nomeadamente aqueles que fornecem aos monopólios a baixo custo, energia e matérias-primas fundamentais. E investimentos em complexos produtivos e sua entrega para exploração monopolítica.
Na esfera do capitalismo monopolista, os espaços reservados passam a seguir sua lógica: tendência controladora, dominação do consumo, indução comportamental, administrando o cotidiano dos indivíduos.
Ainda nessa lógica se encontram, a interação entre políticas sociais públicas e organizações da sociedade civil, a intervenção do Estado sobre a "questão social". Desemprego, fome, falta de escola, acidente de trabalho etc. Ou seja, o Estado, atuando somente nas sequelas da questão social, passando a enfrentar como problemáticas particulares, fragmentando-a e parcializando-a.
O sujeito, para se adequar a sociedade , busca atendimento nos serviços ofertados pelo Estado ou Igreja. No qual o sujeito é responsável pelo seu destino. Tendencia a psicologizar a vida social.
Serviço social é dinamizado pelo processo conservador. Assistente social é profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho. Um dos agentes executores das políticas sociais. Tem a necessidade de construir uma auto imagem distante do assistencialismo e filantropismo. O Estado, seu maior empregador, tem o papel de garantir as condições de reprodução social na lógica monopólica. Funções executivas na implementação das políticas públicas setoriais. Profissão feminina carregada de implicações. Sincretismo expresso em todas as manifestações da prática profissional.
Questão social- Natureza difusa, ele é polifacético e polimórfico- Significado de Polimórfico: qualidade ou condição do que está sujeito à mudar de forma ou do que se apresenta sob diversas formas, multiforme. -Significado de Polifacético: adjetivo Formado ou composto por muitas faces; com vários lados; multifacetado.
São múltiplas e surgem no cotidiano da prática do assistente social. O cotidiano demanda um conhecimento do social instrumentalizável, pois sua realidade cotidiana é complexa.
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