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- Qual a diferença entre Serviço Social e Assistência Social?
Serviço Social x Assistência Social: Qual a diferença entre Serviço Social e Assistência Social? Entenda as Diferenças Você já se perguntou qual é a diferença entre Serviço Social e Assistência Social ? Muitas pessoas confundem esses conceitos, mas cada um tem um significado e uma função específica dentro das políticas públicas e sociais. Neste artigo, vamos esclarecer essas diferenças de forma didática e objetiva. Qual a diferença entre Serviço Social e Assistência Social O que é o Serviço Social? O Serviço Social é uma profissão regulamentada e exercida por assistentes sociais , profissionais de nível superior formados em Serviço Social e devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Serviço Social ( CRESS ). Sua atuação está diretamente ligada à formulação, implementação e gestão de políticas públicas e sociais , sempre com o objetivo de promover a justiça social e a defesa dos direitos da população. Principais áreas de atuação do assistente social: Saúde (hospitais, unidades básicas de saúde, CAPS); Educação (escolas, universidades); Assistência Social (CRAS, CREAS, abrigos); Justiça (varas da infância, defensoria pública, sistema prisional); Empresas e organizações do terceiro setor. O trabalho do assistente social vai além do atendimento direto à população. Ele também planeja políticas sociais, realiza diagnósticos sociais e luta para garantir direitos , atuando junto a gestores públicos, empresas e movimentos sociais. O que é a Assistência Social? A Assistência Social é uma política pública , ou seja, um conjunto de ações e serviços oferecidos pelo Estado para garantir direitos às populações em situação de vulnerabilidade social. Essa política faz parte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e tem como objetivo promover a proteção social, reduzir desigualdades e garantir o acesso a direitos básicos . A Assistência Social é dividida em dois níveis de proteção: Proteção Social Básica: Atende famílias em situação de vulnerabilidade antes que ocorra uma violação de direitos. Os serviços mais conhecidos são os CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e programas como o Bolsa Família . Proteção Social Especial: Voltada para pessoas que já tiveram seus direitos violados, como vítimas de violência, exploração e abandono. Os CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) , Centro Pop e Acolhimentos são os principais equipamentos dessa área. Qual a relação entre Serviço Social e Assistência Social? Apesar de serem conceitos diferentes, Serviço Social e Assistência Social estão interligados . O assistente social atua na Assistência Social, planejando, executando e avaliando políticas sociais, mas sua atuação não se restringe a essa área. Já a Assistência Social, como política pública, conta com a atuação de diversos profissionais, incluindo assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. Resumo das principais diferenças: Característica Serviço Social Assistência Social O que é? Profissão regulamentada Política pública Quem atua? Assistentes sociais Diversos profissionais Objetivo Defesa de direitos, planejamento e execução de políticas sociais Proteção social para populações vulneráveis Abrangência Diversas áreas (saúde, educação, justiça, empresas, assistência social) Exclusivamente ligada ao SUAS Conclusão Entender a diferença entre Serviço Social e Assistência Social é essencial para valorizar o papel dos assistentes sociais e compreender a importância da Assistência Social como política pública. Enquanto o Serviço Social é uma profissão que atua em diversas áreas , a Assistência Social é uma política pública voltada para a proteção social da população em situação de vulnerabilidade . Se você deseja seguir carreira no Serviço Social e atuar na defesa de direitos, uma excelente oportunidade é ingressar no serviço público por meio de concursos. Para isso, contar com materiais de estudo de qualidade faz toda a diferença! No Mapas Mentais Social , você encontra materiais completos para otimizar seus estudos e conquistar a aprovação. Não perca tempo, prepare-se e garanta sua vaga! Adquira seu material de estudo aqui!
- O que faz um (a) Assistente Social?
O que faz um (a) Assistente Social O assistente social é um profissional de nível superior que atua nas múltiplas expressões da questão social, buscando promover a autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos na sociedade. O que faz um (a) Assistente Social Suas funções incluem o planejamento, gestão e execução de políticas, programas e serviços sociais que visam ampliar o acesso aos direitos sociais. Para exercer a profissão no Brasil, é necessário possuir diploma em Serviço Social e estar devidamente inscrito no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) da respectiva região. As áreas de atuação do assistente social são diversas e abrangem setores como saúde, assistência social, previdência social, educação, habitação, entre outros. No setor público, por exemplo, esses profissionais podem trabalhar em hospitais, escolas e centros de referência de assistência social. Já no setor privado, podem atuar em recursos humanos, planejamento estratégico e qualidade de vida do trabalhador. Além disso, no terceiro setor, os assistentes sociais desenvolvem ações em organizações não governamentais e entidades filantrópicas, visando à defesa e garantia dos direitos de populações vulneráveis. O exercício profissional do assistente social é regulamentado pela Lei nº 8.662/1993, que estabelece as competências e atribuições desses profissionais, bem como os princípios éticos que norteiam a profissão. A profissão Serviço Social foi regulamentada no Brasil em 1957, mas as primeiras escolas de formação profissional surgiram a partir de 1936. É uma profissão de nível superior e, para exercê-la, é necessário que o graduado registre seu diploma no Conselho Regional de Serviço Social – Cress – do Estado onde pretende atuar profissionalmente. Há 24 Cress e três delegacias de base estadual e o Conselho Federal de Serviço Social – CFESS –, órgãos de fiscalização do exercício profissional no país, dando cobertura a todos os Estados. Sobre o CRESS O Conselho Regional de Serviço Social, é uma autarquia de personalidade jurídica e de direito público, possuindo vinculo com o Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, porém com autonomia administrativa e financeira. Suas atribuições legais estão estabelecidas pela Lei 8.662/93 , devendo ser desenvolvidas na área de sua jurisdição, que corresponde ao Estado . Dentre suas competências estão: organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais; orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício profissional de assistentes sociais. Juntamente com o Conselho Federal e demais Conselhos Regionais de Serviço Social, compõe o conjunto CFESS/CRESS desenvolvendo ações para além de um órgão regulador do exercício profissional. As atividades estabelecidas refletem a luta cotidiana em defesa da categoria e da qualidade dos serviços prestados por assistentes sociais à população usuária. Trabalham em equipe? Assistentes sociais podem trabalhar junto a outras categorias: profissionais da psicologia, da educação, da enfermagem, do direito, dentre outras. Cabe destacar que, durante o atendimento individual, assistentes sociais devem garantir sigilo à pessoa que é atendida. Trabalham somente com pessoas em situação de pobreza? Não. Entretanto, como o Brasil é um país com alto índice de desigualdade social, assistentes sociais no país, em sua maior parte, têm seu trabalho voltado para a população em situação de pobreza ou com ausência de renda. Trabalham também com pessoas que têm seus direitos violados ou que estão em situação de vulnerabilidade social. E o salário do (a) Assistente Social? De acordo com dados do Salariômetro, do Governo de São Paulo, e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a média salarial da categoria é de R$2.000,00, embora existam projetos de lei na Câmara dos Deputados reividicando um piso em torno de R$4.000,00, o valor deverá ser reajustado conforme a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) . A jornada semanal de trabalho da assistente social deve ser de, no máximo, 30 horas, de acordo com a Lei 8.662/1993. LEI Nº 12.317, DE 26 DE AGOSTO DE 2010. Acrescenta dispositivo à Lei n o 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre a duração do trabalho do Assistente Social. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o A Lei n o 8.662, de 7 de junho de 1993, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 5 o -A: “Art. 5o-A. A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais.” Art. 2 o Aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na data de publicação desta Lei é garantida a adequação da jornada de trabalho, vedada a redução do salário. Art. 3 o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 26 de agosto de 2010; 189 o da Independência e 122 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Carlos LupiJosé Gomes TemporãoMárcia Helena Carvalho Lopes
- Justiça Social e Questão Social
I - Justiça Social A concepção moderna de justiça social, alicerçada em princípios morais e políticos de igualdade e solidariedade, teve suas raízes no século XIX. A Igreja Católica, por meio da encíclica “Rerum Novarum” lançada pelo Papa Leão XIII, que, embora não utilize a expressão “justiça social”, trabalha com o binômio justiça/injustiça nesse registro, foi pioneira em formalizar esse conceito, defendendo os direitos dos trabalhadores e a necessidade de intervenção estatal para corrigir as desigualdades sociais. A Encíclica Rerum Novarum foi uma resposta da Igreja Católica ao fortalecimento do liberalismo e do capitalismo monopolista na Europa. Desde então, a justiça social tem sido um norte para movimentos sociais e formuladores de políticas públicas, impulsionando a criação de leis e programas que visam promover a equidade e a promoção da dignidade humana. Segundo Silva, 2019: “...a preocupação com questões relativas à justiça social é um fruto da modernidade capitalista, e a disputa em torno do seu conteúdo normativo contempla, desde então, grande pluralidade de autores e correntes filosóficas. Liberais igualitários, conservadores, cristãos progressistas, marxistas analíticos, libertarianos, anarquistas, frankfurtianos, comunitaristas e multiculturalistas são algumas das vertentes que entraram nesse embate, que se acalorou de sobremaneira a partir da segunda metade do século XX” Um dos pensadores que melhor definiu e delineou os principais elementos para alcançar esse princípio, foi o filósofo estadunidense contemporâneo John Rawls escreveu a obra Uma Teoria da Justiça. Partindo de noções da filosofia política moderna e da teoria do direito John Rawls. John Rawls, em sua obra "Uma Teoria da Justiça", propôs uma concepção de justiça como equidade, defendendo que as desigualdades sociais só são justas se beneficiarem os menos favorecidos. Deparando-se com a necessidade de uma definição, John Rawls delimitou que a justiça social deveria ter como objeto a estrutura básica de uma sociedade, ou seja: “o modo como as principais instituições sociais atribuem os direitos e deveres fundamentais e determinam a divisão das vantagens decorrentes da cooperação social.” Rawls, 2008, p.8. A teoria da justiça de Rawls é frequentemente chamada de teoria da justiça como equidade . A ideia central é que a justiça não é apenas a aplicação de regras gerais, mas sim a criação de um sistema social que garanta que todos os membros da sociedade tenham uma participação justa e equitativa em seus benefícios. Segundo o autor: “Portanto, numa sociedade justa as liberdades da cidadania igual são consideradas invioláveis; os direitos assegurados pela justiça não estão sujeitos à negociação política ou ao cálculo de interesses sociais.” ( Rawls 1997,p.4) Nos seus estudos teóricos sobre a temática, esse autor estabeleceu três pontos para alcançar um princípio de equidade : garantia das liberdades fundamentais para todos; igualdade de oportunidades; manutenção de desigualdades apenas para favorecer os mais desfavorecidos. A autora Amartya Sen, por sua vez, enfatizou a importância das capacidades humanas, argumentando que a justiça social deve garantir que todos tenham a capacidade de realizar suas funções e alcançar seus objetivos de vida. Segundo Kerstenetzky, as diversas noções de justiça social podem ser agrupadas em torno das duas instituições mais importantes na promoção da distribuição dos resultados econômicos no mundo contemporâneo: o mercado e o Estado. Ao mercado , como uma força invisível, direciona os recursos para onde são mais necessários. Nesse interim, segundo a autora, quem trabalha mais ou tem habilidades mais valorizadas no mercado, geralmente tem maior renda. Cabendo ao Estado a atribuição de prover uma rede subsidiária de proteção social (renda mínima, seguro desemprego, imposto de renda negativo, são algumas de suas variantes), uma espécie de seguro social contra a incerteza. Complementa Silva, pode-se esboçar provisoriamente que a justiça social se refere ao estabelecimento de um ou mais princípios normativos padronizados que regulam a distribuição de bens e encargos em uma comunidade política através das suas principais instituições. Isso nada diz ainda sobre o conteúdo normativo dos princípios (por que e entre quem distribuir), mas apenas ao escopo mais geral das teorias da justiça. Não raro elas divergem também em relação à matéria da distribuição (o que deve ser distribuído justamente) e aos procedimentos justos para sua realização (como deve ser definida a distribuição). Silva, 2019 p. 21. No contexto contemporâneo brasileiro, no que diz respeito a situação social, segundo o relatório de 2020 do IBGE, se for utilizada a linha recomendada pelo Banco Mundial para países de renda média-alta, grupo ao qual pertence o Brasil, estima-se que um quarto da população brasileira esteja abaixo da linha da pobreza. Esse quadro de disparidades socioeconômicas tem reflexos diretos na qualidade de vida da população e, em particular, no acesso a serviços públicos essenciais, como a educação. Dentre outras consequências ressaltam –se que Crianças e adolescentes de famílias mais pobres têm menos acesso a materiais escolares, internet, cursos extracurriculares e, muitas vezes, são obrigados a trabalhar desde cedo, comprometendo seu desempenho escolar. A precarização crescente desse setor, garantido pela Constituição Federal como um direito fundamental, é uma consequência direta das desigualdades sociais. Hypolito (2010) destaca que, a partir do final dos anos de 1980, as políticas curriculares brasileiras vêm se delineando como políticas educativas de caráter neoliberal, havendo “o incremento de modelos de gestão adequados para a consecução dessas políticas, todos dedicados a formas regulativas do trabalho docente, do currículo e da gestão escolar” ( HYPOLITO, 2010 , p. 1339). Esses modelos de gestão têm sido importados da esfera do mercado, partindo, assim, do pressuposto de que o âmbito privado pode trazer maior eficiência e qualidade para o público. Isso justificaria a responsabilização de agentes não-estatais pelo que antes era unicamente de responsabilidade do Estado. Ao afirmar que as políticas curriculares brasileiras adquiriram um caráter neoliberal, Hypolito (2010) está indicando que essas políticas passaram a ser moldadas por princípios e valores típicos do neoliberalismo, como, dentre outros, a valorização da iniciativa privada na oferta de serviços educacionais, incluindo a expansão da educação privada e a crescente influência de empresas no desenvolvimento de materiais didáticos e plataformas educacionais. A justiça social não se concretiza com o Estado diminuindo sua participação na economia, os recursos destinados à educação pública também tendem a diminuir, impactando diretamente a qualidade do ensino e o acesso à educação de qualidade para todos. O neoliberalismo incentiva a expansão da educação privada, que, por ser mais cara, acaba sendo mais acessível apenas para uma parcela da população, aprofundando as desigualdades sociais. O foco no mercado de trabalho leva a uma ênfase nas habilidades técnicas e na formação de mão de obra qualificada para atender às demandas das empresas, em detrimento da formação de cidadãos críticos e conscientes. II. Questão social A questão social se refere ao conjunto de problemas e desigualdades sociais que emergem das relações sociais em uma determinada sociedade. São expressões das contradições do sistema capitalista, como a pobreza, a desigualdade de renda, a exclusão social, a violência, o desemprego, entre outros. A questão social é um fenômeno histórico e social complexo, que se manifesta de diferentes formas em cada sociedade. A concepção de questão social mais difundida é a de CARVALHO e IAMAMOTO, (1983, p.77): “A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão”. Não contraditória à esta concepção, temos a de TELES, (1996, p. 85): “... a questão social é a aporia das sociedades modernas que põe em foco a disjunção, sempre renovada, entre a lógica do mercado e a dinâmica societária, entre a exigência ética dos direitos e os imperativos de eficácia da economia, entre a ordem legal que promete igualdade e a realidade das desigualdades e exclusões tramada na dinâmica das relações de poder e dominação”. Para CORTÊS (2019, p. 124), a pobreza e as expressões da questão social são inerentes ao sistema capitalista: A partir da instauração do sistema capitalista de produção, a pobreza ganha raízes mais profundas e complexas, manifestando-se como expressão da questão social. Os meios de produção são privados da classe burguesa, restando ao trabalhador a venda da sua força de trabalho, sendo o produto do seu trabalho apropriado e pago apenas parcialmente na forma de salário. A questão social se manifesta concretamente no desemprego, no analfabetismo, na fome, nas favelas, na falta de leitos hospitalares, na violência e na inadimplência das contas dos trabalhadores. Essas expressões são o resultado direto da priorização do lucro sobre as necessidades humanas, um reflexo das relações de produção capitalistas. O Estado, ao invés de atuar como regulador e promotor da justiça social, muitas vezes se omite ou age em favor dos interesses das elites econômicas. Segundo Salama (2002) com o advento da globalização e a retirada do Estado, a redistribuição de renda é diretamente afetada gerando desigualdades entre capital e trabalho que se acentuam na medida em que a financeirização das empresas se expande e os mercados financeiros se tornam emergentes, resultando em forte desestruturação, desigualdades e instabilidade no interior do mundo do trabalho. De acordo com (RAICHELIS, 2006), a partir das lutas sociais, a questão social deixou de ser um problema individual e passou a ser uma demanda coletiva. A pressão popular levou o Estado a reconhecer novos sujeitos de direitos e a implementar políticas sociais que garantam o acesso a bens e serviços públicos. A discussão sobre a questão social impõe a necessidade de se repensar a justiça social e o papel do Estado. Historicamente, o Estado tem sido responsável por regular a questão social e garantir direitos sociais básicos. No entanto, a naturalização das situações de vulnerabilidade social obscurece a origem socioeconômica desses problemas. A questão social, intrinsecamente ligada à dinâmica do capitalismo, exige intervenções que transcendem o âmbito individual, demandando uma regulação democrática dos processos econômicos. A globalização da questão social, como aponta SCHERER (2009), não anula as particularidades de cada contexto nacional, que possui seus próprios determinantes históricos, econômicos, sociais e culturais. As desigualdades sociais se reproduzem no ambiente escolar, limitando as oportunidades de ascensão social para os estudantes de baixa renda. A falta de acesso a materiais didáticos, a cursos preparatórios para o ingresso no ensino superior e a orientação profissional são alguns exemplos dessas desigualdades. Diante desse contexto, a relação entre educação e questão social, entendendo a indivisibilidade de pensar a educação a partir da questão social a partir da perspectiva do capital-imperialista. FRIGOTO (1984), aponta quatro mediações presentes na prática educativa que relacionam a escola ao processo de acumulação capitalista. Numa delas observa uma mediação corresponde ao papel produtivo da escola, uma vez que é desqualificada para filhos(as) dos(as) trabalhadores(as): “a escola serve ao capital tanto por negar o acesso ao saber elaborado e historicamente acumulado, quanto por negar o saber social produzido coletivamente pela classe trabalhadora no saber e na vida” (FRIGOTTO, 1984, p. 224). A educação, ao invés de ser um instrumento de transformação social, pode contribuir para a reprodução das desigualdades. A escola, muitas vezes, reflete as desigualdades sociais existentes, reforçando os padrões de exclusão e discriminação. Segundo CORTÊS 2019: ... é possível compreender que a educação tem uma função preponderante para o capitalismo, qual seja, a reprodução da massa trabalhadora explorada e expropriada por esse sistema de produção. Inclusive, como meio de obscurecer as relações de opressão que estão estabelecidas pelo mercado, uma vez que o próprio se encarrega de estabelecer limites, expressos de maneira estrutural e ideológica, em metas inclusive globais. O contexto da educação e questão social pode ser apresentado a partir de pesquisas como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), dados de 20 de junho de 2017, dizem respeito da evasão escolar no Brasil, sendo destaque a retomada do crescimento das taxas de evasão em 2014 frente a uma progressiva diminuição que vinha acontecendo de 2007 a 2013: Os novos dados revelam que 12,9% e 12,7% dos alunos matriculados na 1ª e 2ª série do Ensino Médio, respectivamente, evadiram da escola de acordo com o Censo Escolar entre os anos de 2014 e 2015. O 9º ano do ensino fundamental tem a terceira maior taxa de evasão, 7,7%, seguido pela 3ª série do ensino médio, com 6,8%. Considerando todas as séries do ensino médio, a evasão chega a 11,2% do total de alunos nessa etapa de ensino. A série histórica revela, em todas as etapas de ensino, uma queda progressiva na evasão escolar de 2007 a 2013, mas o comportamento se altera em 2014, quando as taxas aumentam. A evasão é maior nas escolas rurais, em todas as etapas de ensino. Diante desse contexto, e a fim de dar respostas a esse o Governo Federal de Lula da Silva, através de seu Ministério da Educação lançou o Programa Pé de Meia, foi lançado em novembro de 2023. É um programa de incentivo financeiro-educacional voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes nessa etapa de ensino. Tem como objetivo a democratização do acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens, além de fomentar a inclusão educacional e estimular a mobilidade social. É importante acrescentar sobre o Programa Pé de Meia que ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200 (duzentos reais), que pode ser sacado em qualquer momento. No caso da educação de jovens e adultos, ao comprovar matrícula, o estudante recebe um incentivo de R$ 200 (duzentos reais), além de incentivo mensal de R$ 225 (duzentos e vinte e cinco reais) pela frequência, ambos disponíveis para saque. O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1.000 (mil reais) ao final de cada ano concluído, que só podem ser retirados da poupança após a formatura no ensino médio. Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 (duzentos reais) pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9.200 (nove mil e duzentos reais) por aluno . Ressalte-se que os Programas de transferência de renda e incentivo financeiro precisam além do incentivo de renda necessita que as ações do programa envolvam gestão descentralizada e articulação entre diferentes setores e políticas públicas, especialmente a Saúde, Educação e Assistência Social, com a finalidade de proteção e promoção social das famílias. Além disso, que forneçam condições reais para o enfrentamento a situações advindas de inseguranças geradas pelas condições de desigualdade socioeconômica que ganham novas peculiaridades muitas vezes marcadas pela fragilização das famílias em seus vínculos de inclusão e pertença. III Política Social Primeiramente, entendemos que cabe sinalizar que as políticas públicas são ações governamentais desenvolvidas para atender às necessidades e demandas específicas de uma sociedade, sendo parte fundamental de seu desenvolvimento. O governo tem o papel de gerenciar a maneira como os recursos serão aplicados, tendo como foco o bem-estar da população. As políticas públicas são um conjunto de ações, programas e decisões do governo, para melhorias para sociedade. Visando a garantia de algum direito para os cidadãos, no âmbito federal, estadual e municipal, sendo elas políticas econômicas, tributárias, fiscais e sociais. Assim a política social é uma espécie de política pública, faz parte dela. As políticas públicas são aqui compreendidas como as de responsabilidade do Estado – quanto à implementação e manutenção a partir de um processo de tomada de decisões que envolve órgãos públicos e diferentes organismos e agentes da sociedade relacionados à política implementada (HOFLING, 2001, p. 02). A educação, enquanto direito fundamental e bem público, encontra-se intrinsecamente ligada às políticas sociais de um país. No Brasil, a relação entre educação e políticas sociais é complexa e marcada por desafios históricos, sociais e econômicos. Sobre política social discorre Behring: Em geral, é reconhecido que a existência de políticas sociais, é um fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa, ou seja, do específico modo capitalista de produzir e reproduzir-se. Evidentemente que não desde os seus primórdios, mas quando se tem um reconhecimento da questão social inerente às relações sociais nesse modo de produção, vis à vis ao momento em que os trabalhadores assumem um papel político e até revolucionário. As ações empreendidas pelo Estado não se implementam automaticamente, têm movimento, têm contradições e podem gerar resultados diferentes dos esperados. Especialmente por se voltar para e dizer respeito a grupos diferentes, o impacto das políticas sociais implementadas pelo Estado capitalista sofrem o efeito de interesses diferentes expressos nas relações sociais de poder. Segundo Arzane, as políticas públicas em Educação consistem em programas ou ações elaboradas em âmbito governativo que auxiliam na efetivação dos direitos previstos na Constituição Federal; um dos seus objetivos é colocar em prática medidas que garantam o acesso à Educação para todos os cidadãos. Na Constituição de 1988, a Educação é contemplada como direito social fundamental (Art. 6º), público e subjetivo, sendo a educação básica considerada obrigatória; desse modo, é expressada como direito do cidadão e dever do Estado e da família. A legislação educacional brasileira estabelece diversos princípios norteadores para a garantia do direito à educação. Entre eles, destacam-se a igualdade de oportunidades, a gratuidade do ensino público, a valorização dos profissionais da educação, a gestão democrática e a qualidade do ensino. Na prática, observa-se uma diversidade de ações e programas que buscam concretizar esses princípios. Diante desses instrumentos pode ser observado que nas últimas décadas o Brasil apresentou melhoras no seu atendimento educacional. Segundo relatório Todos pela Educação em 2021, a educação infantil foi ampliada, a taxa de matrícula no ensino fundamental é quase universal, cerca de 80% dos adolescentes seguem cursando os anos finais do ensino médio, e a oferta ao ensino superior também cresceu, juntamente com o acesso dos mais vulneráveis. Entretanto, apesar desses avanços, o nível de escolaridade e a taxa de atendimento ainda estão abaixo da média dos níveis dispostos internacionalmente. Ainda, a realidade mostra que indivíduos mais vulneráveis enfrentam barreiras tanto de acesso, como de permanência no sistema educacional. Continuamente as políticas públicas educacionais devem considerar a situação socioeconômica e as diferenças regionais do Brasil, enquanto fatores que impactam fortemente os níveis de escolaridade e o atendimento na educação. No que tange as políticas de instrumentos legislativos foi observado que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 9.394/96), e o Plano Nacional da Educação, aprovado pela Lei Federal 13.005/2015 são um grande norte. A resposta aos desafios da Educação no Brasil tem sido a formação de Planos decenais na articulação de esforços visando metas e estratégias que garantam a população ao acesso a uma educação de qualidade. A partir dos planos decenais uma série de programas e ações foram sendo desenvolvidos. Nesse conjunto de programas, a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), instituído como instrumento permanente de financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020, foi um dos maiores ganhos. Esse recurso é destinado/distribuído aos Estados, Distrito Federal e Municípios, com o objetivo de financiar ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, considerando os respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido no art. 211, §§2º e 3º da Constituição Federal. Não apenas o FUNDEB é necessário nesse processo, uma série de outros programas acabaram materializando a realização do direito à educação, tendo como perspectiva a resolução dos desafios existentes à realidade educacional brasileira. No que diz respeito a fiscalização nas três esferas do governo (Nacional, Estadual e Municipal) o Programa Nacional de Capacitação dos Conselheiros Municipais de Educação (Resolução nº 24/2010 e a Resolução nº 55/2012, com alterações em 2014) se insere na prática da gestão democrática do ensino público, coma participação da comunidade escolar. A política pública tem seu objetivo alcançado por meio de programas e ações que servem à busca de seus objetivos. Os programas de governo formam complexos de decisões que realizam objetivos dentro de um marco maior das políticas públicas. Os Programas não atuam de forma isolada na política pública, mas compõem o complexo de ações e decisões que constituem o conceito de política pública. A educação, enquanto direito social fundamental, deve ser compreendida como um processo emancipatório que ultrapassa a simples oferta de serviços. Em um contexto de profundas desigualdades sociais, a política educacional brasileira enfrenta o desafio de promover a democratização das oportunidades e a formação de cidadãos críticos e autônomos. A escola, nesse sentido, não se limita à transmissão de conhecimentos, mas deve contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. REFERÊNCIAS RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça . São Paulo: Martins Fontes, 1997. SEN, Amartya. Desenvolvimento e Liberdade . São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Silva. Enrico Paternostro Bueno da, . Justiça Social em perspectiva crítica : formulações contemporâneas e horizontes periféricos –Campinas , SP : 2019. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente M. Hypolito. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente: 730-749, Autêntica, Belo Horizonte, 2010. IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cortez, 1983 TELES, Vera da Silva. Questão Social: afinal do que se trata? São Paulo em Perspectiva, vol. 10, n. 4, out-dez/1996. p. 85-95 SALAMA, Pierre. Pobreza e Exploração do trabalho na América Latina. São Paulo. Boimtempo, 2002. RAICHELIS. Raquel. Gestão pública e a questão social na grande cidade. In: Lua Nova: Revista de Cultura e Política. n° 69. São Paulo, 2006. Acesso em < https://www.redalyc.org/pdf/673/67306903.pdf > 11 de novembro de 2024. Cortês, Sarah Tavares. Educação e Questão Social: Elementos para pensar essa relação na sociedade atual. Universidade Unigranrio. MOITARÀ. Revista do Serviço Social. 2019. FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1984. Disponível em:< https://pt.scribd.com/document/417357523/Frigotto-Produtividade-Da-Escola-Improdutiva > Acesso em:11 de dezembro de 2024. HÖFLING. M H. ESTADO E POLÍTICAS (PÚBLICAS) SOCIAIS. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001.Disponívelem: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/pqNtQNWnT6B98Lgjpc5YsHq/?format=pdf&lang=pt Acesso em:11 de dezembro de 2024 Elaine Rossetti Behring. Fundamentos de Política Social. chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/ https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32521931/texto1-1-libre.pdf ?. Acesso em: 11 de dezembro de 2024. SMARJASSI, Celia; ARZANI, Jose henrique. As políticas públicas e o direito à educação no Brasil: uma perspectiva histórica. Revista Educação Pública , v. 21, nº 15, 27 de abril de 2021. 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- Política Social e Questão Social: toda assistente social precisa saber
Política Social e Questão Social: Um Debate Essencial A Questão Social: Um Reflexo das Desigualdades A questão social é um fenômeno inerente ao modo de produção capitalista e se manifesta através das desigualdades sociais, da pobreza, da exclusão social, da violência, entre outros problemas. É a expressão da contradição entre a riqueza produzida socialmente e a concentração desta em poucas mãos. Política Social: Respostas às Demandas Sociais A política social surge como um conjunto de ações do Estado e da sociedade civil destinadas a enfrentar a questão social. Através de programas e serviços, busca-se garantir direitos sociais como saúde, educação, trabalho, moradia e assistência social, visando minimizar as desigualdades e promover a inclusão social. A Relação entre Política Social e Questão Social: A questão social como objeto da política social: A política social tem como objetivo central enfrentar as expressões da questão social, buscando garantir condições de vida dignas para toda a população. A política social como instrumento de reprodução social: Por outro lado, a política social também pode ser utilizada como instrumento de reprodução das desigualdades sociais, quando não atende às necessidades reais da população ou quando reforça a lógica do mercado. A política social como campo de disputa: A política social é um campo de disputa entre diferentes projetos societários, onde se confrontam visões distintas sobre o papel do Estado e da sociedade. Desafios da Política Social na Atualidade: Fragmentação dos serviços: A fragmentação dos serviços sociais dificulta o acesso e a garantia de direitos para a população. Financiamento insuficiente: A falta de recursos financeiros compromete a implementação de políticas sociais eficazes. Gestão ineficiente: A gestão ineficiente dos recursos públicos pode levar à perda de oportunidades e à intensificação das desigualdades. Novas demandas sociais: O surgimento de novas demandas sociais, como o envelhecimento da população e a diversidade, exige a adaptação das políticas sociais. O Papel do Assistente Social: O assistente social, como profissional que atua diretamente na área da política social, tem um papel fundamental na: Análise da realidade social: Identificar as necessidades da população e as desigualdades sociais. Formulação e implementação de políticas sociais: Participar da construção de políticas públicas mais justas e equânimes. Defesa dos direitos sociais: Lutar pela garantia dos direitos sociais da população. Empoderamento da população: Fortalecer a participação da população na construção das políticas sociais. Conclusão A questão social e a política social são temas complexos e interligados, que exigem um debate aprofundado e a construção de políticas públicas mais eficientes e eficazes. O assistente social tem um papel fundamental nesse processo, atuando como mediador entre o Estado, a sociedade e os usuários dos serviços. A Questão Social sob a Lente do Neoliberalismo A relação entre a questão social e o neoliberalismo é complexa e de grande relevância para entendermos as transformações ocorridas nas sociedades contemporâneas. O neoliberalismo, ideologia que defende a mínima intervenção do Estado na economia e a primazia do mercado, exerce um impacto significativo na forma como a questão social é abordada e tratada. Como o neoliberalismo impacta a questão social? Redução do Estado de Bem-Estar Social: Uma das principais características do neoliberalismo é a redução do Estado de Bem-Estar Social. Isso significa que o Estado diminui sua responsabilidade em garantir direitos sociais como saúde, educação e assistência social, transferindo essa responsabilidade para o mercado e para a sociedade civil. Essa transferência, no entanto, nem sempre é acompanhada de recursos suficientes, o que agrava a questão social. Precarização do Trabalho: O neoliberalismo promove a flexibilização das relações de trabalho, o que resulta em precarização das condições de trabalho e aumento do desemprego. Essa situação fragiliza a classe trabalhadora e contribui para o aumento da desigualdade social. Privatização de Serviços Públicos: A privatização de serviços públicos, como saúde e educação, visando à eficiência e à redução de custos, pode levar à deterioração da qualidade desses serviços e à exclusão de setores da população que não possuem condições de pagar por eles. Individualização das Responsabilidades: O neoliberalismo incentiva a individualização das responsabilidades, responsabilizando cada indivíduo pelo seu próprio sucesso ou fracasso. Essa visão individualista dificulta a construção de políticas públicas que visem a enfrentar as causas estruturais da questão social. Corte de gastos sociais: A redução dos gastos públicos com políticas sociais, em nome da austeridade fiscal, impacta diretamente a vida da população mais vulnerável. Consequências para a Questão Social: Aumento das desigualdades sociais: O neoliberalismo intensifica as desigualdades sociais, concentrando a riqueza em poucas mãos e aumentando a pobreza. Exclusão social: A precarização do trabalho, a redução do Estado de Bem-Estar Social e a privatização de serviços públicos contribuem para a exclusão social de grandes parcelas da população. Dificuldade de acesso a direitos: A redução dos gastos sociais e a fragmentação das políticas públicas dificultam o acesso da população aos direitos sociais. Crescimento da violência: A desigualdade social, a precarização do trabalho e a exclusão social podem contribuir para o aumento da violência. O papel do assistente social nesse contexto: O assistente social tem um papel fundamental na análise crítica das políticas neoliberais e na defesa dos direitos sociais. Sua atuação deve ser direcionada para: Denunciar as consequências do neoliberalismo para a questão social: É fundamental que o assistente social denuncie os impactos negativos das políticas neoliberais sobre a vida da população. Lutar pela garantia dos direitos sociais: O assistente social deve lutar pela garantia dos direitos sociais, como saúde, educação, trabalho e assistência social, para todos. Promover a participação popular: É importante que o assistente social promova a participação popular na construção das políticas públicas, garantindo que as necessidades da população sejam atendidas. Construir alternativas ao neoliberalismo: O assistente social deve contribuir para a construção de alternativas ao neoliberalismo, buscando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Importância da Organização Popular na Luta Contra o Neoliberalismo A organização popular desempenha um papel fundamental na luta contra o neoliberalismo, atuando como um contraponto às políticas que aprofundam as desigualdades sociais e a precarização das condições de vida. Os movimentos sociais, nesse contexto, emergem como protagonistas na defesa dos direitos sociais e na construção de alternativas ao modelo neoliberal. Qual o papel dos movimentos sociais nessa luta? Denúncia e visibilização das desigualdades: Os movimentos sociais têm um papel crucial na denúncia das desigualdades sociais geradas pelo neoliberalismo, expondo as mazelas e as injustiças do sistema. Através de protestos, ocupações, campanhas e outras ações, eles visibilizam as demandas da população e pressionam os governos e as empresas a adotarem medidas para solucionar os problemas sociais. Mobilização e organização da sociedade civil: Os movimentos sociais mobilizam e organizam a sociedade civil, incentivando a participação popular na luta por direitos. Ao fortalecer a organização da sociedade civil, os movimentos sociais aumentam sua capacidade de pressão política e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Construção de alternativas: Os movimentos sociais não se limitam a denunciar os problemas, mas também propõem alternativas ao modelo neoliberal. Eles desenvolvem projetos e iniciativas que visam a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, baseada na solidariedade, na cooperação e na valorização da vida. Fortalecimento da democracia: Os movimentos sociais contribuem para o fortalecimento da democracia, ao exigir a participação popular nas decisões que afetam a vida da sociedade. Eles pressionam por maior transparência e accountability dos governos, combatendo a corrupção e a impunidade. Criação de redes de solidariedade: Os movimentos sociais constroem redes de solidariedade que permitem a troca de experiências e o fortalecimento das lutas locais. Essas redes são fundamentais para a construção de um movimento global contra o neoliberalismo. Exemplos de ações dos movimentos sociais: Ocupações de espaços públicos: Os movimentos sociais ocupam espaços públicos para reivindicar direitos e denunciar as injustiças sociais. Greves e paralisações: As greves e paralisações são ferramentas importantes para pressionar os governos e as empresas a atender às demandas dos trabalhadores. Campanhas de conscientização: Os movimentos sociais realizam campanhas de conscientização para mobilizar a população e denunciar as políticas neoliberais. Criação de cooperativas e outras formas de economia solidária: Os movimentos sociais criam cooperativas e outras formas de economia solidária como alternativa ao modelo econômico capitalista. Desafios enfrentados pelos movimentos sociais: Repressão e criminalização: Os movimentos sociais enfrentam a repressão e a criminalização por parte do Estado e das forças de segurança. Divisões internas: Os movimentos sociais podem enfrentar divisões internas em relação às estratégias e táticas a serem adotadas. Dificuldade em alcançar a massa crítica: Mobilizar grandes massas de pessoas é um desafio constante para os movimentos sociais. Cansada de estudar por horas e não lembrar de nada? 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- Questão de concurso-Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Jaru - RO Prova: IBADE - 2019 - Prefeitura de Jaru - RO - Assistente Social Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) Uma das instituições que marca a história do serviço social no Brasil é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), criada em 1942. Esta instituição teve como objetivo: (a) prestar serviços de assistência social às famílias carentes. (b) organizar ações de filantropia por parte dos empresários junto à classe trabalhadora. (c) estimular a luta sindical por melhores condições de trabalho e renda. (d) organizar e administrar nacionalmente escola de aprendizagem para industriários. (e) assessorar os sindicatos na capacitação dos trabalhadores rurais e urbanos. COMENTÁRIO Gabarito: D - organizar e administrar nacionalmente escola de aprendizagem para industriários. [...] SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Vale lembrar a criação do Serviço Nacional da Indústria (SENAI), em 1942, e o Conselho Nacional de Serviço Social, junto ao Ministério da Educação e Saúde, em 1938, que expressou a intenção de organização e de centralização de uma política assistencial no país. [...] IAMANOTO, Marilda Vilela e CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1985. LANÇAMENTO IMPERDÍVEL! Prepare-se para conquistar a sua vaga de ASSISTENTE SOCIAL com o nosso novo Caderno 150 Questões de Concursos , agora em formato digital (PDF)! O que você encontra neste caderno: -150 questões cuidadosamente selecionadas de concursos de diversas bancas por todo o Brasil. Clique aqui e adquira por R$17,00
- Questão de concurso Centro de Estudos e Ação Social(CEAS), criado em 1932
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Jaru - RO Prova: IBADE - 2019 - Prefeitura de Jaru - RO - Assistente Social Na história do serviço social brasileiro, o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), criado em 1932, é considerado um espaço importante na implantação da profissão no Brasil. Este centro de estudos teve, como objetivo: (a) implementar a Política Nacional de Assistência Social. (b) funcionar como espaço de formulação das políticas sociais. (c) modificar as formas de apreensão da teoria crítica no serviço social. (d) fomentar a criação de novos voluntariados para a atuação nas refrações da questão social. (e) promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da Igreja e no conhecimento aprofundado dos problemas sociais. COMENTÁRIO Gabarito: E - promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da Igreja e no conhecimento aprofundado dos problemas sociais. [...] O objetivo do CEAS será o de “promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da igreja e fundamentar sua ação nessa formação doutrinária e no conhecimento aprofundado dos problemas sociais”, visado “tornar mais eficiente a atuação das trabalhadoras sociais” e “adotar uma orientação definida em relação aos problemas a resolver, favorecendo a coordenação de esforços dispersos nas diferentes atividades e obras de caráter social”. (CARVALHO, 2005. p. 169) [...] IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2005. Clique aqui e adquira por R$ 17,00
- Questões de Concurso Assistente Social
Questões de Concurso Assistente Social Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Jaru - RO Prova: IBADE - 2019 - Prefeitura de Jaru - RO - Assistente Social A criação da Legião Brasileira de Assistência em 1942 pelo governo de Getúlio Vargas é um acontecimento importante na história do Serviço Social no Brasil. A criação desta instituição teve, como finalidade: (a) implementar a Política Nacional de Assistência Social. (b) criar um fundo público para as ações no campo da seguridade social. (c) normatizar as ações do Sistema Único de Assistência Social. (d) prestar auxílio às famílias dos expedicionários brasileiros. (e) diagnosticar as áreas de grande vulnerabilidade social. COMENTÁRIO Gabarito: D - prestar auxílio às famílias dos expedicionários brasileiros. [...] A entidade Legião Brasileira de Assistência (LBA) foi fundada em agosto de 1942, para dar assistência às famílias dos soldados enviados para lutar na Segunda Guerra Mundial. [...] BARONE, João. 1942: O Brasil e sua guerra quase desconhecida. 2ª ed. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2018. LANÇAMENTO IMPERDÍVEL! Prepare-se para conquistar a sua vaga de ASSISTENTE SOCIAL com o nosso novo Caderno 150 Questões de Concursos, agora em formato digital (PDF)! O que você encontra neste caderno: 150 questões cuidadosamente selecionadas de concursos de diversas bancas por todo o Brasil. Clique aqui e adquira!
- O tomismo e o Neotomismo: corrente filosófica e teológica
O que é o tomismo? O tomismo é uma corrente filosófica e teológica baseada nos ensinamentos de Santo Tomás de Aquino, um monge dominicano do século XIII. O tomismo é uma das correntes mais influentes do pensamento católico e tem sido usado para abordar uma ampla variedade de questões, desde a filosofia da natureza até a ética e a política. Princípios do tomismo O tomismo é baseado em alguns princípios fundamentais, como: A razão e a fé são compatíveis. Santo Tomás de Aquino acreditava que a razão e a fé não são contraditórias, mas sim complementares. A razão pode nos ajudar a entender o mundo natural, enquanto a fé pode nos ajudar a entender o mundo sobrenatural. A existência de Deus pode ser provada pela razão. Santo Tomás de Aquino desenvolveu cinco "vias" para provar a existência de Deus, baseadas na observação do mundo natural. A alma humana é imortal. Santo Tomás de Aquino acreditava que a alma humana é uma substância imaterial que existe independentemente do corpo. O livre-arbítrio é real. Santo Tomás de Aquino acreditava que os seres humanos têm a capacidade de escolher entre o bem e o mal. A graça divina é necessária para a salvação. Santo Tomás de Aquino acreditava que a salvação só é possível pela graça de Deus. O que é o neo-tomismo? O neo-tomismo é um movimento filosófico e teológico que surgiu no final do século XIX e início do século XX. O neo-tomismo é uma tentativa de atualizar o pensamento de Santo Tomás de Aquino para o mundo moderno. Os neo-tomistas acreditam que os princípios do tomismo são ainda relevantes hoje e que podem ser usados para abordar os desafios do mundo contemporâneo. Diferenças entre o tomismo e o neo-tomismo Existem algumas diferenças importantes entre o tomismo e o neo-tomismo. Por exemplo, os neo-tomistas tendem a dar mais ênfase à razão do que os tomistas tradicionais. Além disso, os neo-tomistas estão mais abertos ao diálogo com outras correntes filosóficas e teológicas. Influência do tomismo e do neo-tomismo O tomismo e o neo-tomismo tiveram uma grande influência no pensamento católico e na cultura ocidental em geral. O tomismo tem sido usado para abordar uma ampla variedade de questões, desde a filosofia da natureza até a ética e a política. O neo-tomismo tem sido usado para responder aos desafios do mundo moderno, como a evolução e o relativismo. Conclusão O tomismo e o neo-tomismo são correntes filosóficas e teológicas importantes que continuam a ter um impacto significativo no mundo de hoje. Se você está interessado em aprender mais sobre a filosofia e a teologia, o tomismo e o neo-tomismo são um ótimo lugar para começar.
- Resumo do Livro "A Máquina e a Revolta"
"A Máquina e a Revolta" é um estudo antropológico de Alba Zaluar sobre a pobreza e a violência na periferia do Rio de Janeiro, com foco na Cidade de Deus. A autora busca compreender os significados da pobreza e as diferentes trajetórias de vida dos moradores, explorando as relações entre trabalho, crime, religião e lazer. Principais Pontos: A Máquina e a Revolta Pobreza e Desigualdade: Zaluar destaca a complexidade da pobreza, que vai além da falta de recursos materiais, abrangendo dimensões sociais, culturais e simbólicas. A desigualdade social é apontada como um fator central na produção da pobreza e da violência. Trabalho e Crime: A autora analisa a relação entre trabalho e crime na vida dos moradores da Cidade de Deus. O trabalho precário e a falta de oportunidades são apontados como fatores que podem levar ao envolvimento com o crime. Cultura da Violência: Zaluar explora a "cultura da violência" presente na periferia, que se manifesta em diferentes formas de violência, como a violência armada, a violência policial e a violência simbólica. A autora busca compreender as razões por trás dessa cultura e como ela afeta a vida dos moradores. Organizações Populares: O livro destaca a importância das organizações populares na luta contra a pobreza e a violência. A autora analisa o papel de associações de moradores, igrejas e outras organizações na promoção do desenvolvimento social e na defesa dos direitos dos moradores. Resistência e Esperança: Apesar da violência e da pobreza, Zaluar mostra que os moradores da periferia não são apenas vítimas, mas também agentes de sua própria história. A autora destaca as formas de resistência e de esperança presentes na comunidade, como a religião, o lazer e a solidariedade. Relevância para o Serviço Social: O livro de Alba Zaluar é de grande relevância para o serviço social, pois oferece uma profunda reflexão sobre a pobreza e a violência na periferia, temas centrais para a atuação profissional. A obra contribui para a compreensão da complexidade desses fenômenos e para a construção de estratégias de intervenção mais eficazes. Considerações Finais: "A Máquina e a Revolta" é um livro fundamental para quem busca compreender a realidade social da periferia brasileira. A obra de Alba Zaluar nos convida a refletir sobre a pobreza, a violência e a desigualdade, e nos mostra a importância de construir uma sociedade mais justa e igualitária. Observação: Este resumo é apenas uma introdução ao livro. Recomenda-se a leitura da obra completa para uma compreensão mais aprofundada dos temas abordados.
- Como criar um cronograma de estudos eficiente para concursos de Serviço Social: Dicas práticas e modelos
Criar um cronograma de estudos eficiente para concursos de Serviço Social é essencial para quem deseja se preparar adequadamente e aumentar suas chances de aprovação. Um bom planejamento ajuda a organizar o tempo, melhora a concentração e permite que você se adapte às suas necessidades de aprendizado. Neste artigo, vamos explorar dicas práticas e modelos que podem facilitar sua rotina de estudos e torná-la mais produtiva. Principais Dicas Organize seu tempo de estudo de acordo com sua rotina e compromissos. Priorize as matérias que você tem mais dificuldade e as que têm mais peso no concurso. Use ferramentas de apoio, como aplicativos e planilhas, para manter seu cronograma em dia. Inclua revisões e exercícios regularmente para fixar o conteúdo estudado. Mantenha a flexibilidade no cronograma para ajustes conforme necessário. Importância de um Cronograma de Estudos para Concursos de Serviço Social Um cronograma de estudos é uma ferramenta essencial para quem se prepara para concursos de Serviço Social. Ele permite uma organização eficaz do tempo , o que é crucial para o sucesso na aprovação. A seguir, discutiremos três aspectos importantes dessa prática: Melhoria na Gestão do Tempo Um cronograma bem estruturado ajuda você a gerenciar melhor seu tempo. Ao definir horários específicos para cada matéria, você evita a procrastinação e garante que todas as disciplinas sejam abordadas. Considere os seguintes pontos: Defina seu tempo disponível : Avalie quantas horas você pode dedicar aos estudos diariamente. Priorize as matérias : Foque nas disciplinas que têm maior peso no concurso ou que você tem mais dificuldade. Reserve tempo para revisões : Inclua períodos para revisar o que foi estudado, reforçando o aprendizado. Aumento da Concentração e Foco cronograma de estudos eficiente para concursos de Serviço Social Estudar sem um plano pode levar à dispersão. Com um cronograma, você pode manter o foco em uma única tarefa por vez. Isso é especialmente importante para a análise de realidade social e o perfil dos usuários, onde a concentração é fundamental para a compreensão dos métodos de coleta e análise de dados. Estabelecimento de Prioridades Um cronograma permite que você estabeleça prioridades claras. Ao identificar quais conteúdos são mais relevantes, você pode dedicar mais tempo a eles. Isso é vital para o levantamento de necessidades e o perfil socioeconômico dos servidores, temas que frequentemente aparecem em provas de concursos de Serviço Social. Um cronograma de estudos não é apenas uma lista de tarefas; é um guia que orienta sua jornada rumo à aprovação. Ao seguir um plano, você se torna mais responsável e comprometido com seus objetivos. Como Identificar Seu Estilo de Aprendizado Identificar seu estilo de aprendizado é um passo crucial para otimizar sua rotina de estudos. Cada pessoa aprende de maneira única , e compreender como você retém informações pode fazer toda a diferença na sua preparação para concursos de Serviço Social. Estilos Visuais e Auditivos Os estilos de aprendizado podem ser classificados em várias categorias. Os estudantes visuais tendem a aprender melhor com o uso de imagens, gráficos e vídeos, enquanto os auditivos se beneficiam de aulas em áudio e discussões em grupo. Aqui estão algumas características: Visuais : Preferem diagramas e imagens. Auditivos : Aprendem com sons e discussões. Cinestésicos : Usam o corpo e a prática. Aprendizado Cinestésico e Lógico Os estudantes cinestésicos aprendem melhor através da prática e do movimento, enquanto os lógicos preferem resolver problemas e usar raciocínio lógico. É importante reconhecer qual desses estilos ressoa mais com você para adaptar seus métodos de estudo. Preferências Verbais e Sociais Por fim, os estudantes verbais se destacam em atividades que envolvem leitura e escrita, enquanto os sociais aprendem melhor em grupos. Identificar se você se encaixa em um desses grupos pode ajudar a moldar sua abordagem de estudo. A compreensão do seu estilo de aprendizado é fundamental para criar um cronograma de estudos que realmente funcione para você. Ao personalizar sua rotina, você aumenta suas chances de sucesso. Ao final, lembre-se de que a prática e a autoavaliação são essenciais. Teste diferentes métodos e veja qual deles traz melhores resultados. A chave é a adaptação : ajuste seu cronograma conforme necessário para maximizar seu aprendizado e desempenho nos estudos. Estratégias para Montar um Cronograma Eficiente Um cronograma de estudos bem estruturado é essencial para otimizar sua preparação para concursos de Serviço Social. A organização do seu tempo pode fazer toda a diferença na sua performance. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudá-lo: Definição de Metas Realistas Estabeleça objetivos claros e alcançáveis. Divida o conteúdo em partes menores para facilitar o aprendizado. Revise suas metas periodicamente para garantir que estão alinhadas com seu progresso. Organização do Tempo de Estudo Avalie quantas horas você pode dedicar aos estudos diariamente. Priorize as matérias que você considera mais desafiadoras ou que têm maior peso no concurso. Utilize uma tabela para visualizar sua programação semanal: Dia da Semana Matéria 1 Matéria 2 Revisão Segunda Direito Sociologia - Terça Psicologia - - Quarta - Direito - Quinta Sociologia - - Sexta - Psicologia - Sábado Revisão Exercícios - Domingo - - Simulados Utilização de Ferramentas de Suporte Considere o uso de aplicativos de gerenciamento de tempo. Utilize plataformas online para realizar simulados e exercícios práticos. Mantenha contato com professores ou colegas para troca de experiências e esclarecimento de dúvidas. A prática constante e a revisão periódica são fundamentais para a retenção do conhecimento. Não se esqueça de incluir momentos de descanso e lazer em sua rotina de estudos. Com essas estratégias, você estará mais preparado para enfrentar os desafios dos concursos de Serviço Social e maximizar seu aprendizado. Dicas para Manter a Disciplina nos Estudos A disciplina é um dos pilares fundamentais para o sucesso nos estudos, especialmente quando se trata de concursos de Serviço Social. Estabelecer uma rotina de estudos consistente pode fazer toda a diferença na sua preparação. Aqui estão algumas dicas práticas para ajudá-lo a manter a disciplina: Importância da Consistência Crie um cronograma de estudos : Defina horários fixos para estudar todos os dias. Isso ajuda a criar um hábito e a sua mente se acostuma com a rotina. Estude em blocos : Divida seu tempo de estudo em sessões de 30 a 60 minutos, intercaladas com breves pausas de 5 a 10 minutos. Essa técnica melhora a concentração e evita a fadiga mental. Priorize os conteúdos mais difíceis : Comece sempre pelos tópicos que você considera mais desafiadores. Aproveite a energia das primeiras horas do dia para enfrentar esses desafios. Gerenciamento de Distrações Estabeleça um local de estudo adequado : Escolha um ambiente tranquilo, com boa iluminação e livre de distrações. Isso ajuda a manter o foco e a produtividade. Desconecte-se das redes sociais : Durante o tempo de estudo, evite usar o celular ou acessar redes sociais. Isso pode quebrar sua concentração e prejudicar seu desempenho. Comunique-se com os outros : Informe as pessoas ao seu redor sobre seus horários de estudo. Isso ajuda a minimizar interrupções e a manter o foco. Integração de Revisões e Exercícios Inclua revisões regulares : Reserve um tempo semanal para revisar o que aprendeu. Isso ajuda a fixar o conteúdo e a identificar áreas que precisam de mais atenção. Realize simulados : Pratique com provas anteriores e simulados. Isso não só ajuda a testar seus conhecimentos, mas também a se familiarizar com o formato das questões. Mantenha um caderno de anotações : Organize suas anotações de forma clara e utilize cores para destacar informações importantes. Isso facilita a revisão e a memorização. A disciplina nos estudos é uma construção diária. Ao seguir essas dicas, você estará mais preparado para enfrentar os desafios dos concursos de Serviço Social e aumentar suas chances de sucesso. Lembre-se: a prática leva à perfeição! Adaptação do Cronograma à Rotina Pessoal Conciliando Estudos e Trabalho Para que o seu cronograma de estudos seja realmente eficaz, é fundamental que ele se encaixe na sua rotina diária. Conhecer sua disponibilidade é o primeiro passo. Considere os seguintes pontos: Identifique seus horários livres : Anote os momentos em que você pode estudar sem interrupções. Priorize suas atividades : Separe as tarefas essenciais, como trabalho e compromissos pessoais, para que você possa visualizar o tempo que sobra para os estudos. Estabeleça um local fixo para estudar : Um ambiente tranquilo e organizado ajuda na concentração. Ajustes para Compromissos Pessoais É importante que o cronograma não seja rígido. Você deve estar preparado para fazer ajustes conforme necessário. Aqui estão algumas dicas: Seja flexível : Se um compromisso inesperado surgir, adapte seu cronograma sem culpa. Reserve tempo para lazer : O descanso é essencial para manter a produtividade. Reavalie suas prioridades : Periodicamente, verifique se suas metas ainda são relevantes e se o cronograma atende suas necessidades. Flexibilidade e Ajustes Necessários A vida é dinâmica e, por isso, seu cronograma deve ser também. Ajustes constantes são necessários para garantir que você esteja sempre no caminho certo. Considere: Revisar semanalmente : Avalie o que funcionou e o que não funcionou na semana anterior. Incluir revisões : Reserve um tempo para revisar o que foi estudado, isso ajuda na fixação do conteúdo. Feedback pessoal : Pergunte a si mesmo como você se sente em relação ao seu progresso e faça as mudanças necessárias. A adaptação do cronograma à sua rotina é essencial para garantir que você consiga estudar de forma eficaz e equilibrada, respeitando seus limites e necessidades pessoais. Avaliação e Ajuste Contínuo do Cronograma A avaliação e o ajuste contínuo do seu cronograma de estudos são essenciais para garantir que você esteja no caminho certo rumo à sua aprovação. Monitorar o progresso é uma prática que permite identificar o que está funcionando e o que precisa ser melhorado. Monitoramento do Progresso Para acompanhar seu desempenho, considere as seguintes ações: Registre suas horas de estudo : Anote quanto tempo você dedicou a cada matéria. Avalie seu entendimento : Faça testes periódicos para verificar seu domínio sobre os conteúdos. Revise suas anotações : Isso ajuda a fixar o conhecimento e a identificar áreas que precisam de mais atenção. Revisão de Metas e Prioridades É importante revisar suas metas e prioridades regularmente. Pergunte-se: Estou cumprindo o que planejei? As metas ainda são relevantes para o meu objetivo? Preciso ajustar o tempo dedicado a alguma matéria? Feedback e Autoavaliação A autoavaliação é uma ferramenta poderosa. Reserve um tempo para refletir sobre seu desempenho: O que você aprendeu? Quais dificuldades encontrou? Como pode melhorar na próxima semana? A avaliação contínua é uma parte fundamental da gestão de administração e planejamento em serviço social. Ela permite identificar desafios e oportunidades de melhoria, além de avaliar o impacto das suas ações. A avaliação e o ajuste contínuo do cronograma são essenciais para garantir que tudo esteja no caminho certo. É importante revisar e adaptar os planos conforme necessário para alcançar os objetivos. Não deixe de visitar nosso site para descobrir mais dicas e materiais que podem ajudar você a se organizar melhor! Conclusão Em suma, criar um cronograma de estudos eficiente é essencial para quem deseja se preparar adequadamente para concursos na área de Serviço Social. É fundamental que o estudante conheça seu tempo disponível e organize suas matérias de acordo com suas dificuldades e prioridades. Além disso, é importante incluir revisões e exercícios para fixar o conteúdo. Ao seguir essas orientações, o candidato poderá otimizar seu aprendizado e aumentar suas chances de sucesso. Lembre-se de que a disciplina e a organização são chaves para alcançar seus objetivos. Boa sorte em sua jornada de estudos! Perguntas Frequentes Qual é a importância de um cronograma de estudos? Um cronograma de estudos ajuda a organizar o tempo, melhora a concentração e permite que você priorize as matérias mais importantes. Como posso identificar meu estilo de aprendizado? Você pode descobrir seu estilo de aprendizado observando como você se sente mais confortável ao estudar: se prefere ler, ouvir, praticar ou discutir. Quais são algumas estratégias para montar um cronograma eficiente? Defina metas realistas, organize seu tempo e use ferramentas como aplicativos para ajudar a manter o foco. Como posso manter a disciplina nos estudos? É importante ser consistente, gerenciar distrações e incluir revisões regulares no seu cronograma. Como adaptar meu cronograma à rotina pessoal? Considere seus compromissos diários, como trabalho e atividades pessoais, e ajuste seu cronograma para que os estudos se encaixem na sua vida. Por que é importante avaliar e ajustar o cronograma com frequência? Avaliar e ajustar seu cronograma ajuda a monitorar seu progresso, revisar metas e adaptar sua rotina de estudos conforme necessário.
- A Influência do Marxismo e o Serviço Social na Transformação Social Contemporânea
O marxismo e o serviço social têm uma relação histórica que influencia a transformação social contemporânea. Desde a década de 1960, essa interação tem moldado a prática e a formação profissional no Brasil e na América Latina. Este artigo explora como o marxismo contribui para o serviço social, os desafios enfrentados na integração dessas duas áreas e as perspectivas futuras para essa relação. Ao compreender essa dinâmica, é possível perceber como o serviço social pode atuar na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Principais Conclusões O diálogo entre marxismo e serviço social começou na década de 1960, influenciado por movimentos sociais. O marxismo trouxe novas ideias para a formação de profissionais de serviço social, ajudando a repensar práticas e valores. Existem desafios na formação acadêmica que dificultam a plena integração do marxismo no serviço social. O serviço social desempenha um papel importante na transformação social, enfrentando questões como desigualdade e injustiça. Futuras abordagens devem considerar as mudanças históricas e sociais para fortalecer o diálogo entre marxismo e serviço social. A Interlocução Histórica entre Marxismo e Serviço Social O Início do Diálogo na Década de 1960 O diálogo entre o Serviço Social e o marxismo começou a ganhar força na década de 1960, em um contexto marcado por movimentos sociais e revoluções. Esse período foi crucial, pois a pressão de movimentos revolucionários, como a rebelião estudantil na França em 1968, influenciou a formação de uma nova perspectiva crítica no Brasil. O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais , realizado em 1979, foi um marco importante nesse processo , pois analisou o impacto do marxismo na prática profissional e na formação dos assistentes sociais. Impactos dos Movimentos Sociais Globais Os movimentos sociais globais tiveram um papel significativo na transformação do Serviço Social. Eles trouxeram à tona questões sociais que exigiam uma nova abordagem, levando os profissionais a reconsiderar suas práticas e teorias. A influência do marxismo ajudou a moldar uma visão mais crítica e reflexiva sobre a questão social , promovendo uma análise mais profunda das desigualdades e injustiças presentes na sociedade. A Reconceitualização do Serviço Social na América Latina A Reconceitualização do Serviço Social na América Latina, que começou a se desenvolver na mesma época, questionou o significado da ação profissional. Esse movimento buscou integrar o marxismo nos conteúdos da formação profissional, resultando em uma abordagem mais crítica e engajada. A inserção do marxismo na formação dos assistentes sociais, formalizada em 1982, foi um passo importante para a construção de uma prática profissional que se opusesse à hegemonia das classes dominantes. A interlocução entre o Serviço Social e o marxismo é fundamental para a construção de uma prática profissional crítica e transformadora, que busca enfrentar as desigualdades sociais e promover a emancipação dos indivíduos. Contribuições do Marxismo para o Serviço Social Contemporâneo A Influência na Formação Profissional O marxismo trouxe uma nova perspectiva para a formação profissional no Serviço Social. Essa influência é visível na maneira como os assistentes sociais abordam a questão social. A formação crítica, que se opõe à lógica positivista, é um dos legados mais significativos do diálogo entre essas duas áreas. Os profissionais são incentivados a: Compreender as relações de poder na sociedade. Analisar as estruturas sociais que perpetuam a desigualdade. Desenvolver práticas que promovam a emancipação social. Desafios e Oportunidades na Prática Profissional A prática profissional enfrenta desafios, mas também apresenta oportunidades. Os assistentes sociais devem lidar com: A resistência de paradigmas tradicionais. A necessidade de adaptação às novas realidades sociais. A busca por uma prática que respeite a diversidade e a inclusão. Esses desafios podem ser transformados em oportunidades para inovar e fortalecer a atuação do Serviço Social. O Papel dos Intelectuais Marxistas Os intelectuais marxistas desempenham um papel crucial na formação do pensamento crítico no Serviço Social. Eles contribuem com: Análises profundas sobre a realidade social. Teorias que questionam a ordem estabelecida. Propostas de transformação social que inspiram a prática profissional. A integração do marxismo no Serviço Social não é apenas uma questão teórica, mas uma necessidade prática para enfrentar as desigualdades sociais contemporâneas. Através dessas contribuições, o marxismo se torna uma ferramenta essencial para a construção de um Serviço Social mais crítico e comprometido com a transformação social. Desafios Teóricos e Metodológicos na Integração do Marxismo A Invasão da Lógica Positivista A integração do marxismo no Serviço Social enfrenta um desafio significativo: a invasão da lógica positivista . Essa situação resulta em uma interpretação distorcida dos fundamentos teóricos que deveriam guiar a prática profissional. A formação acadêmica, muitas vezes, se distancia do verdadeiro pensamento de Marx, levando a uma apropriação superficial de suas ideias. A Apropriação do Marxismo como Metodologia É importante destacar que, em muitos cursos de Serviço Social, o marxismo é tratado mais como uma metodologia do que como uma teoria social robusta. Essa abordagem reduz a riqueza do pensamento marxista a um conjunto de técnicas, limitando a capacidade crítica dos profissionais formados. Para uma formação mais completa, é essencial que se busque uma compreensão mais profunda das obras de Marx e de seus seguidores. Limitações na Formação Acadêmica As limitações na formação acadêmica são evidentes e podem ser resumidas em três pontos principais: Falta de acesso aos textos originais de Marx por parte dos docentes. Predomínio de interpretações ecléticas que não refletem a essência do marxismo. A formação é frequentemente influenciada por correntes teóricas que se opõem ao pensamento crítico. A compreensão crítica do marxismo é fundamental para a formação de profissionais que realmente possam contribuir para a transformação social. Esses desafios teóricos e metodológicos precisam ser enfrentados para que o Serviço Social possa cumprir seu papel na sociedade de maneira eficaz e transformadora. O Papel do Serviço Social na Transformação Social A Questão Social e o Serviço Social O Serviço Social desempenha um papel fundamental na sociedade, atuando como agente de transformação social . Os assistentes sociais são responsáveis por identificar e abordar as questões sociais que afetam a vida das pessoas. Eles promovem o acesso a direitos básicos , como saúde, educação e moradia, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. Projetos Profissionais e Valores Societais Os projetos desenvolvidos pelos assistentes sociais são guiados por valores éticos e sociais. Esses projetos visam: Promover a inclusão social. Combater a desigualdade. Fortalecer a cidadania. Esses objetivos são essenciais para a transformação social, pois buscam não apenas atender às necessidades imediatas, mas também empoderar os indivíduos e comunidades. A Formação de uma Sociedade Emancipada A formação de uma sociedade emancipadora é um dos principais objetivos do Serviço Social. Para isso, é necessário: Investir na educação e na conscientização. Fomentar a participação ativa da comunidade. Estimular a solidariedade e a cooperação entre os indivíduos. O assistente social desempenha um papel fundamental na sociedade, atuando como agente de transformação social e facilitador do acesso a direitos básicos. Dessa forma, o Serviço Social não apenas responde às demandas sociais, mas também busca transformar as estruturas que geram desigualdade e injustiça. Perspectivas Futuras para o Diálogo entre Marxismo e Serviço Social A Vulnerabilidade do Diálogo Atual O diálogo entre o marxismo e o Serviço Social enfrenta desafios significativos. A falta de uma compreensão unificada do marxismo pode levar a interpretações divergentes que dificultam a colaboração entre os profissionais da área. É essencial que se busque um entendimento mais profundo das diversas correntes do marxismo para fortalecer essa relação. Novas Abordagens e Interpretações A busca por novas abordagens é fundamental para revitalizar o diálogo. Algumas sugestões incluem: Integração de teorias contemporâneas que dialoguem com o marxismo. Formação continuada para profissionais, focando em práticas críticas e reflexivas. Estudos interdisciplinares que conectem o Serviço Social a outras áreas do conhecimento. O Impacto das Mudanças Históricas Recentes As mudanças sociais e políticas recentes têm um impacto direto na prática do Serviço Social. A transformação das realidades sociais exige que os profissionais estejam atentos às novas demandas e desafios. A adaptação às novas realidades pode ser facilitada por: Análises críticas das políticas públicas atuais. Participação ativa em movimentos sociais. Colaboração com intelectuais que promovam uma visão crítica e transformadora. O futuro do diálogo entre o marxismo e o Serviço Social depende da capacidade de ambos os campos de se adaptarem e se reinventarem diante das novas realidades sociais. A construção de um espaço de diálogo mais robusto pode contribuir para uma prática profissional mais crítica e engajada, essencial para a transformação social. O diálogo entre o marxismo e o serviço social é fundamental para entender as transformações sociais que estão por vir. É hora de refletir sobre como essas duas áreas podem se unir para promover mudanças significativas na sociedade. Visite nosso site e descubra materiais que podem ajudar você a aprofundar seus conhecimentos e se preparar para os desafios do futuro! Conclusão A relação entre o marxismo e o Serviço Social é fundamental para entender as mudanças sociais atuais. O marxismo oferece uma visão crítica que ajuda a analisar as desigualdades e injustiças presentes na sociedade. Ao longo dos anos, essa interação trouxe novas ideias e abordagens para o Serviço Social, permitindo que os profissionais se tornassem mais conscientes das questões sociais. No entanto, é importante lembrar que o Serviço Social não é uma teoria, mas sim uma prática que se apoia em várias teorias, incluindo o marxismo. Assim, a formação dos assistentes sociais deve continuar a se basear em uma compreensão profunda do marxismo, para que possam atuar de maneira eficaz na transformação social. Portanto, a busca por uma sociedade mais justa e igualitária deve ser uma prioridade, e o diálogo entre o marxismo e o Serviço Social é essencial nesse processo. Perguntas Frequentes O que é o Marxismo e como ele se relaciona com o Serviço Social? O Marxismo é uma teoria social que analisa a sociedade e suas desigualdades, enquanto o Serviço Social é uma profissão que busca ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A relação entre os dois surge na busca por entender e transformar as injustiças sociais. Quais foram os principais momentos históricos que influenciaram essa relação? A década de 1960 foi um marco importante, com movimentos sociais e a pressão por mudanças. O golpe militar de 1964 no Brasil também teve um impacto significativo, fazendo com que muitos profissionais do Serviço Social buscassem novas formas de pensar e agir. Como o Marxismo contribui para a formação de profissionais de Serviço Social? O Marxismo oferece uma base teórica que ajuda os profissionais a entenderem as causas das desigualdades sociais e a desenvolverem ações mais eficazes para promover mudanças. Essa formação é crucial para a prática do Serviço Social. Quais são os desafios enfrentados na integração do Marxismo ao Serviço Social? Um dos principais desafios é a presença de uma visão positivista que muitas vezes se sobrepõe ao pensamento marxista. Isso pode limitar a compreensão crítica necessária para a atuação profissional. Qual é o papel do Serviço Social na transformação social? O Serviço Social atua diretamente na questão social, buscando não apenas atender às necessidades imediatas, mas também promover mudanças estruturais na sociedade, visando uma sociedade mais justa e igualitária. Quais são as perspectivas futuras para a relação entre Marxismo e Serviço Social? As perspectivas incluem a necessidade de um diálogo contínuo e a adaptação das teorias às novas realidades sociais. Isso é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos e garantir que o Serviço Social continue a ser relevante.
- Quanto Ganha um Assistente Social: Entenda os Salários e Benefícios da Profissão
Neste artigo, vamos explorar o mundo da profissão de assistente social, entendendo não apenas o que é necessário para se tornar um profissional na área, mas também quais são os salários e benefícios que essa carreira pode oferecer. Vamos discutir a história da profissão, as áreas de atuação, a formação necessária e os desafios enfrentados. Além disso, abordaremos as perspectivas futuras para os assistentes sociais. Principais Conclusões Quanto Ganha um Assistente Social O assistente social tem um papel importante na sociedade, contribuindo para acesso a direitos sociais via políticas públicas. Quanto Ganha um Assistente Social A formação na área inclui cursos específicos e é fundamental para atuar com competência. Os salários dos assistentes sociais variam bastante de acordo com a região do Brasil. Além do salário, a carreira oferece benefícios como planos de saúde e oportunidades de crescimento. Os assistentes sociais enfrentam desafios emocionais e de carga de trabalho, mas também encontram satisfação em atuar na garantia dos direitos. Panorama Geral da Profissão de Assistente Social História e Evolução da Profissão O Serviço Social surgiu como uma resposta à questão social, que era uma expressão da desigualdade social, econômica e cultural . A profissão surgiu em Londres, na Inglaterra, e em Nova Iorque, nos Estados Unidos, no final do século XIX. No Brasil, o Serviço Social surgiu na década de 1930, durante a "Era Getúlio Vargas". As primeiras escolas de Serviço Social foram criadas no final da década, e a profissão foi regulamentada em 1957 pela Lei nº 3252. Com o passar do tempo , a atuação do assistente social se expandiu, incorporando novas áreas e desafios. Hoje, esses profissionais são essenciais em diversas instituições, como hospitais, órgãos públicos e organizações não governamentais. Principais Áreas de Atuação Os assistentes sociais atuam em várias frentes, incluindo: Saúde : Trabalhando em hospitais e clínicas, ajudando pacientes e suas famílias. Educação : Apoio a alunos e famílias em escolas, articulando as políticas públicas. Assistência Social : Atuação em programas de assistência a populações com desproteção social. Perfil do Profissional de Assistência Social Um assistente social deve ter um perfil que inclua: Empatia e sensibilidade para lidar com as dificuldades dos outros. Capacidade de análise crítica, especialmente em relação ao risco social . Habilidade de comunicação, essencial para interagir com diferentes públicos. O assistente social desempenha um papel crucial no encaminhamento das políticas públicas e na luta contra as desigualdades. Neste contexto, a profissão continua a se desenvolver, adaptando-se às novas demandas da sociedade e buscando sempre a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Formação e Qualificações Necessárias Para se tornar um assistente social, é essencial que você tenha uma formação adequada. A graduação em Serviço Social é o primeiro passo, e deve ser realizada em uma instituição reconhecida. O curso tem duração de quatro anos e oferece uma base sólida para a atuação na área. Cursos e Graduações Relevantes Graduação em Serviço Social Cursos de especialização em áreas como saúde, educação e direitos humanos Programas de mestrado e doutorado para aprofundamento Certificações e Especializações Certificações em práticas específicas, como mediação de conflitos Especializações em áreas como assistência à infância e adolescência Cursos de atualização sobre legislações e políticas sociais Importância da Formação Continuada A formação continuada é vital para o assistente social, pois permite que você se mantenha atualizado sobre as novas práticas e legislações. Além disso, a troca de experiências com outros profissionais enriquece sua atuação. A formação contínua é um investimento que traz retorno em qualidade de atendimento e satisfação profissional. Tipo de Formação Duração Importância Graduação 4 anos Base sólida Especialização 1-2 anos Aprofundamento Mestrado 2 anos Pesquisa e inovação A formação e as qualificações necessárias são fundamentais para garantir que você esteja preparado para os desafios da profissão de assistente social. Com um bom preparo, você poderá atuar de forma eficaz e contribuir para a sociedade. Média Salarial de um Assistente Social no Brasil Salário Inicial e Expectativas O salário inicial de um assistente social pode variar bastante. Em 2023, a média salarial dos assistentes sociais alcança R$ 2.245 . É importante entender que esse valor pode ser diferente dependendo da região e da experiência do profissional. Para ter uma ideia melhor, veja a tabela abaixo: Região Salário Médio (R$) Sudeste 2.800 Sul 2.500 Nordeste 1.800 Centro-Oeste 2.200 Norte 1.600 Variações Regionais de Salário As variações salariais são influenciadas por diversos fatores, como: Localização geográfica : Algumas regiões pagam mais devido ao custo de vida. Setor de atuação : Assistentes sociais em ONGs podem ganhar menos do que em instituições públicas. Experiência : Profissionais mais experientes tendem a receber salários mais altos. Comparação com Outras Profissões de Serviço Social Quando você compara o salário de um assistente social com outras profissões de serviço social, percebe-se que: O salário de um psicólogo é, em média, 20% maior. Profissionais de pedagogia costumam ter salários semelhantes, mas com menos variação. Assistentes sociais têm um papel crucial na sociedade, atuando na implementação das políticas públicas como também na sua criação. O entendimento sobre quanto ganha um assistente social é fundamental para quem deseja seguir essa carreira. Além do salário, é preciso considerar os benefícios e a satisfação que a profissão pode proporcionar. Benefícios e Vantagens da Carreira de Assistente Social A carreira de assistente social oferece diversas vantagens que podem ser decisivas para quem busca uma profissão gratificante. Os assistentes sociais desempenham um papel fundamental na sociedade , ajudando pessoas e comunidades a superar desafios. A seguir, apresentamos alguns dos principais benefícios dessa profissão: Benefícios Trabalhistas Comuns Estabilidade : Muitos assistentes sociais têm a oportunidade de trabalhar em instituições públicas e privadas, o que pode garantir uma maior segurança no emprego. Carga Horária 30 horas : Uma carga horária de 30 horas por semana é considerada uma jornada de trabalho meio período . Nessa jornada, o trabalho pode ser distribuído ao longo da semana, principalmente quando o colaborador excede o horário em algum dia Aposentadoria : Em muitos casos, os assistentes sociais têm acesso a planos de aposentadoria que garantem um futuro mais tranquilo. Oportunidades de Crescimento Profissional Avanço na Carreira : Com a experiência e a formação continuada, é possível ascender a cargos de liderança ou especialização. Diversidade de Áreas : Você pode atuar em diferentes setores, como saúde, educação e assistência social, ampliando suas opções de carreira. Networking : A profissão permite construir uma rede de contatos valiosa, que pode abrir portas para novas oportunidades. Impacto Social e Satisfação Pessoal Contribuição para a Sociedade : Ao entender o que faz um assistente social , você perceberá que a atuação na área traz um impacto positivo na vida das pessoas. Satisfação Pessoal : Ajudar os outros e ver mudanças significativas na vida das pessoas pode ser extremamente gratificante. Desenvolvimento Pessoal : A profissão também proporciona um crescimento pessoal, ao lidar com diversas realidades e desafios. A carreira de assistente social não é apenas uma escolha profissional, mas um compromisso com a transformação social e o bem-estar da comunidade. Considerações Finais A formação em serviço social, com qual a duração do curso de serviço social variando entre 4 a 5 anos, é um passo importante para quem deseja ingressar nessa área. Além disso, a flexibilidade e o impacto social são motivos que tornam essa profissão cada vez mais atrativa. Portanto, se você busca uma carreira que une compromisso social e crescimento profissional , a assistência social pode ser a escolha ideal. Desafios e Demandas da Profissão Carga de Trabalho e Estresse A profissão de assistente social pode ser bastante exigente. Os profissionais frequentemente enfrentam uma carga de trabalho intensa , que pode levar ao estresse. É comum que você tenha que lidar com múltiplos casos ao mesmo tempo, o que exige uma boa gestão do tempo e habilidades organizacionais. Além disso, a pressão para atender às necessidades dos clientes pode ser um fator estressante. Demandas Emocionais e Psicológicas Os assistentes sociais lidam com situações que podem ser emocionalmente pesadas. Você pode se deparar com histórias de vida difíceis e desafios sociais complexos. Isso pode gerar um impacto emocional significativo, tornando essencial o cuidado com a saúde mental. Algumas estratégias para lidar com essas demandas incluem: Participar de grupos de apoio Buscar supervisão profissional Praticar técnicas de autocuidado Desafios na Interação com o Público A interação com diferentes públicos pode ser desafiadora. É fundamental que você desenvolva habilidades de comunicação eficazes para entender e atender às necessidades dos clientes. Além disso, a resistência de alguns indivíduos a aceitar ajuda pode dificultar o trabalho. Para superar esses desafios, considere: Estabelecer uma relação de confiança Ser empático e ouvir ativamente Adaptar sua abordagem às necessidades específicas de cada usuário. O papel do assistente social é crucial na promoção do bem-estar social, mas também exige resiliência e habilidades interpessoais. A atuação do/a assistente social na educação é um exemplo claro de como essa profissão pode impactar positivamente a vida das pessoas. O/a assistente social atua no ambiente escolar em busca da contribuição para a garantia do direito à educação e para a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos. Perspectivas Futuras para Assistentes Sociais Tendências de Mercado e Empregabilidade As perspectivas para a profissão de assistente social são promissoras. Com o aumento das demandas sociais, espera-se que a empregabilidade nesta área cresça. Algumas tendências incluem: Aumento da demanda por serviços sociais em diversas comunidades. Expansão de programas governamentais e não governamentais. Maior valorização do trabalho do assistente social nas políticas públicas. Inovações e Tecnologias na Área A tecnologia está transformando a forma como os assistentes sociais trabalham. Algumas inovações incluem: Uso de plataformas digitais para atendimento remoto. Ferramentas de gestão de dados para melhor acompanhamento de casos. Aplicativos que facilitam a comunicação com os clientes. O Papel do Assistente Social no Futuro O assistente social terá um papel cada vez mais crucial na sociedade. A atuação desses profissionais será fundamental para enfrentar os desafios sociais. Eles serão responsáveis por: Promover a inclusão social. Trabalhar em equipe com outros profissionais de saúde e educação. Contribuir para a formulação de políticas públicas eficazes. O futuro da assistência social depende da capacidade de adaptação e inovação dos profissionais da área. Além disso, o ministério da gestão alcança acordos com mais de 98% dos servidores públicos federais, o que pode impactar positivamente a valorização da profissão e a melhoria das condições de trabalho dos assistentes sociais. Os assistentes sociais têm um papel essencial na construção de um futuro melhor. Com as mudanças constantes na sociedade, é fundamental que esses profissionais se atualizem e se preparem para novos desafios. Se você deseja se aprofundar nesse tema e ser servidora pública , visite nosso site e descubra materiais que podem te ajudar! Conclusão Em resumo, a profissão de assistente social é fundamental para a sociedade, pois ajuda a ativamente na implementação das políticas públicas. Os salários variam bastante, dependendo da região e do tipo de trabalho, mas, em geral, a carreira oferece uma remuneração justa e benefícios que podem ser atraentes. Além disso, a possibilidade de crescimento profissional e a satisfação na melhoria da qualidade de vida da população tornam essa profissão ainda mais valiosa. Portanto, para quem se interessa por ajudar a comunidade e fazer a diferença, ser assistente social pode ser uma excelente escolha. Perguntas Frequentes Qual é o salário médio de um assistente social no Brasil? O salário médio de um assistente social pode variar, mas geralmente fica entre R$ 2.500 e R$ 5.000, dependendo da região e da experiência do profissional. Quais são as áreas onde um assistente social pode trabalhar? Assistentes sociais podem atuar em várias áreas, como saúde, educação, assistência social, e até no setor privado, ajudando empresas a melhorar o bem-estar dos funcionários. É necessário ter uma graduação para ser assistente social? Sim, para ser assistente social, é preciso ter um diploma de graduação em Serviço Social, que ensina as habilidades necessárias para a profissão. Os assistentes sociais recebem benefícios além do salário? Sim, muitos assistentes sociais têm direito a benefícios como vale-transporte, vale-alimentação e, em alguns casos, planos de saúde. Quais são os principais desafios enfrentados pelos assistentes sociais? Os assistentes sociais lidam com situações difíceis, como a carga emocional de ajudar pessoas em crise e a pressão de cumprir prazos e metas. Como está o mercado de trabalho para assistentes sociais? O mercado de trabalho para assistentes sociais está em crescimento, com muitas oportunidades, especialmente em áreas que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas.